sábado, 2 de julho de 2011


ARTE DE Marina Byckhova

Me despi daquelas roupas diuturnas
As roupas que você insistia em não tirar...
mas que por vezes punha as mãos por baixo da saia,
em qualquer manhã sem cores ,
no banco de trás do táxi.

Sua grossa e pesada mão de homem que você esquecia dentro da minha saia, enquanto conversava com o taxista coisas fúteis...
Eu tentando não me contorcer de prazer apenas olhei pela janela.
Só fechei os olhos.
Desci do táxi de pernas escorridas , rosto ruborizado e coração acelerado...
Você calmo zombava da minha inquietação.

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