Antes não tivéssemos aprendido o conceito devassidão
A vida não é feita de alcovas
Nem de amores eternos
E a perversa química anda por todo o lugar
Aproximando as pessoas
Que culpa tenho eu de ser tão sensitiva...
Querido volte a tempo
Tempo de nos salvar
Nos salvar de nós mesmos
Eu já disse o quanto sinto saudades...
Despeja teu enfado no meu corpo
Querido
E depois verte teu suor trazido do nada
Purifica o templo que de nada tem sagrado
Meu corpo
Querido quando aparecerá?
Vai esperar minhas lágrimas indecentes jorrarem
Meu sangue escorrer indelével
Pelos pulsos
E se por uma noite que for eu me desviar
E se por um momento que for já não for tão sua
Se a melodia constranger e me levar
Labirintos tortuosos e encarnados
Labirintos canela
E se o kama sutra for o livro da semana?
Você não estará e eu estarei distante também
Se não for eu será outra
Entenderias?
Querido não sou franca o suficiente
Minha libido é proveniente de um vinho seco suave que acabei de tomar
Tomar na cara de minhas convenções
Pois bem esse é o fato: Não está terminado.
Ignore minhas entrelinhas e absorva meu coração
(Deixo ele sempre em casa quando dou voltas por aí)
Querido entenda a matéria uva turvando a visão
E o aroma alabastro inspirado pra dentro
Entenda minha desfaçatez
Pare de reclamar
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