sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Eu me lavo.

Admiro eu a lava vulcanica
E toda a destruição que dela advém
É tão apaixonante
o brilho, o neon a destruição.

Credos não são bem vindos
As lavas sim
Nelas deposito as demandas do corpo
São nelas que estão inseridas
meus paradoxos e cousas outras.

Os sonhos são belos e bons também
A lava devora...
E a lava é também bela e boa.
É onde brinco e canto toadas.
Eu as preciso.
Nela me apascento.

É nas lavas que tenho paciência e calmaria.
Eu a amo.
A lava não é fogo...
A lava é meu próprio corpo langue.

domingo, 7 de setembro de 2008

Vá se mande

Ás vezes acho que nunca te amei de verdade.
Olho-te...e vejo simplesmente o inteiro oposto.
Um homen feito (total e exclusivamente) de carne.
Nada de espírito, nada de essência.
Como pode?
Tu és um acéfalo (já o disse antes).
Um câncer em minha vida.
Nada de ti existe em mim.
Nada.
Como pode tu fazer parte assim de mim.
Como podes assim...eu quando te vejo...
Me estremeço totalmente...
E só penso em te encontra em um lugar escuro
Onde possas em mim entrar...e ser...só ser tu.

Quando de ti longe...só penso em me despir ...e ser tua "comida".
Em tua lingua em minha boca, meu mamilo, minha anágua...
Tua língua em um infinito passeio pelas brechas (totais) de meu corpo langue...
Tua lingua me olhando e me destrinchando.
E teu cheiro se misturando ao meu...
Teu toque no meu toque...
Tudo teu no que é meu....
Vem logo... e me rasgue as roupas


Ops...
acordei...e agora a razão é que se faz presente...
Não...nunca mais me encontre
Não te sinto falta...
Vá embora, não me vislumbre
Não quero ser "carne" de novo.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

A trapezista

Trafegaram em três tempos
Todas as telhas e torpes toadas.
De tão taciturnas
Traziam tempstades
Tirânicas e tristonhas.

Tremi de temor,
Em tornar-me trapezista,
E tombar na tripagem
Dos trastes terroristas
Que teciam toda terça
Os testículos dos titãs.

Talvez pela tísica,
Tomei tiúba pra não tinir de tanto tédio.
E testei a tiorga
Trepando nas traves telúricas
Toda terça também.

Com as tramas do teatro turco,
Traumatizei-me com tortas e tomates.
E com o tilintar dos tamancos,
Tive um troço tico e teco.
Então, o torturoso trovador,
Trocou suas trovas por um
Tambor dos tupiniquins
Para tratar a tontura
que tantos “tês” traziam!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Conto de duas amigas insanas...para Luíza

Certo dia duas amigas (que vamos chamar de Letícia e Luíza)estavam caminhando pela calçada de frente ao "Market Center" onde estava sendo montado um pequeno parque de diversões com brinquedos ,digamos assim,um tanto "radicais".E ao lado oposto funcionava uma fabrica de sabonetes,cuja exalava um cheiro muito forte e um tanto quanto enjoado.As duas conversavam sobre trivialidades cotidianas,quando uma delas,Luíza convidou Letícia(a mais sabida e esperta)para se divertirem no parque de diversões que ali estava sendo montado.
-O que você acha de marcarmos de vir até aqui nos divertir neste parque ,Letícia?
Letícia(a mais esperta e sabida)respondeu:
- Até pode ser , mas tenho medo de passar mal. Afinal"esse cheiro daqui e me rodando dali" não vai me fazer muito bem.
Luíza simplesmente riu,riu,riu,riu...e quando já estava cansada de rir...ela parou e riu mais um pouco...riu uma tarde inteira,e depois uma noite inteira,e depois ainda riu dormindo.Letícia (a mais esperta e sabida),por sua vez ficou perplexa com as risadas estridentes e incessantes de Luíza,e ficou quieta a pensar supostas respostas possíveis para aquele ataque de risos..e dizem que até hoje,em algum canto do mundo,Luíza continua rindo e Letícia(a mais esperta e sabida)pensando...