Vim parir meu poema diário.
Meu poema nascido da dor de um amor mal acabado
Da saudade intrigante do moço cigano.
Do arrefecimento do corpo indecifrável
Ai cigano volta
Minha vida sem a tua tá tão mole
Tá sem a cor diamante de antes
Tá sem cerne, sem essência, sem costume
Vida solta á pairar
Não sei querido , não sei.
Está tudo desarrumado sim...
Tudo com cor de cinza pastel
Então não voltarás?
Não dividirá mais o teu corpo comigo?
Não dividirás os teus dias comigo?
Não dividirás os teus infernos comigo?
Eu ainda te espero , é o que digo
Com a mesma flor na mão
O mesmo laço de fita
O mesmo perfume
A esperar que retorne a tua casa
que é meu corpo
A esperar que volte ao teu reino que é
meu coração...
A esperar que tu retones ao teu altar sagrado
que é minha alma.
Retorna a mim, eu te imploro.
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