segunda-feira, 22 de março de 2010

Tornar-me-ei encantada.

Aflição.É a palavra.
Há menos de dois meses eu torcendo por uma morte sangrenta e espontânea, hoje acordei com um leve sorriso pintado no canto da boca.
Será possível não ter esperanças ? A esperança de que "vai dar certo desta vez" sempre me acomete nas horas mais duvidosas.
Estou velando um amor com outra grossa mão masculina.Errado?A tentativa é sempre a mesma...sofrer é necessário.Afligir-se é necessário.
É preciso enterrar o amor ainda vivo, para que ele não me enterre.
A impressão é de que não, não mais o amo.A fúria de antes foi embora.E acaba de chegar uma outra fúria diferente.Aquela que racha meus lábios de prazer , e me acalenta num cólo quente e pacífico.
Minhas pernas querem correr para ver de perto.Desejo o desespero de vencer a luta.Os toques são certeiros.Os cheiros são certeiros.O gosto é certeiro.
Agarro esse tempo com o mesmo desespero de antes: Não , não vá embora.Fique e modifique.
Tornar-me-ei encantada, é o que prometo.

Um comentário:

Lucianne Menoli disse...

É Lê....

uma amiga minha daí do rio tbm, me mandou uma frase que achei o máximo, e pode valer mto pra vc neste momento de re-descoberta:

é algo mais ou menos assim:

"o amor não é a solução dos problemas, mas uma recompensa para quem resolveu os seus..."

Pensa nisso antes de colocar expectativa de novo em alguém. Quem tem q ter um carinho imenso e incondicional por vc é vc mesma. E da mesma forma, quem vai fazer essa sensação de solidão ir embora tbm é só vc. O dia q vc mesma achar a sua companhia a melhor de todas, independente do q digam, alguém mto especial vai concordar inteiramente com isso. Pode ter certeza. Um beijo!