segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Preta Cor

Tu preta de brilho
Tu,preta tão pura
Tu,preta de gestos
Tu,preta de loucura

Tu,que mal não pensas
Tu , que do mal não provas
Tu, que contra o mal luta brava
Tu, que com o mal não se assola

Tu, criação do bem
Tu, beldade insólita
Tu , por tudo zen
Tu, desejável senhora

Tu, que se cria
Tu, que se educa
Tu, que se venera
Tu, que se assusta...


Tu, corpo esculpido
Tu, sangue latente
Tu, amor desmedido
Tu, imagem ascendente.

Tu, que iluminada se faz
Tu, que bonita se veste
Tu, que rindo se apraz
Tu, que de moça é doce e celeste.

Tu, que tem medo da vida
Tu, que os pés não tem chão
Tu, que de pueril com torpor não lida
Tu, que corpo e mente tem são

Tu , que não tem inimigos
Tu, que ás vezes tímida se fecha
Tu, que tem desejos indevidos
Tu que á realidade não se anexa

É tu , apreta sem mundo
É tu, vida decente
É tu, criança madura
É tu a adulta demente.



Tu, que iluminada se faz
Tu, que bonita se veste
Tu, que rindo se apraz
Tu, que de moça é doce e celeste.

Tu, que tem medo da vida
Tu, que os pés não tem chão
Tu, que de pueril com torpor não lida
Tu, que corpo e mente tem são

Tu , que não tem inimigos
Tu, que ás vezes tímida se fecha
Tu, que tem desejos indevidos
Tu que á realidade não se anexa

É tu , apreta sem mundo
É tu, vida decente
É tu, criança madura
É tu a adulta demente.

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