Do coração do trem fantasma
Sangue
Sangue cênico
Sangue de veias
Vi o sangue jorrar
Paredes, quatro
Acentos, chapéus de palha
Ela ainda endividada
Com céus e terras
Terras quentes
Ela vivendo o inferno
Morte, ela vestindo
Do coração do trem fantasma,
Jorrava sangue
E o sangue não era mais cênico
Era volúvel , proeminente
Era divino e onipotente
De ímpar paladar
As portas se abriam
Ranger de dentes
Lastimas gritantes
Do coração do trem fantasma
Jorrava sangue
E o sangue não era mais cênico.
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