segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Destroços

Do coração do trem fantasma
Sangue
Sangue cênico
Sangue de veias
Vi o sangue jorrar

Paredes, quatro
Acentos, chapéus de palha
Ela ainda endividada
Com céus e terras
Terras quentes
Ela vivendo o inferno

Morte, ela vestindo
Do coração do trem fantasma,
Jorrava sangue
E o sangue não era mais cênico
Era volúvel , proeminente
Era divino e onipotente
De ímpar paladar

As portas se abriam
Ranger de dentes
Lastimas gritantes
Do coração do trem fantasma
Jorrava sangue
E o sangue não era mais cênico.

Nenhum comentário: