sábado, 25 de outubro de 2014

Dele

Anseios fluídos pela distância, Onde a noite confunde os rumos Transtornados pela sede, Pelo frio e pelos apetites Beijos que acordam pelos, Nucas, pele a pele, E espera pra que eu a pegue Sem máscaras, sem pileque, sem roupa Poupa , desnuda, semente Lábios flamejantes, hálito quente Teu aroma de fêmea. Que me fere acariciando E me levita de meus precipícios, Na direção da tua fonte, Ao estalo do cajado Sempre erguido sob o sol Na direção de sua fluente Que flameja enquanto acesa e refresca enquanto calma.
Foto: Julia Fullerton

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