sábado, 25 de outubro de 2014

Dela

Flamejo enquanto acendo Refresco quando acalmo... Acalmo com teu caule na mão De esquerda ou direita A sacudir ou alisar A engolir ou a chupar Refresco com a tua língua A me lamber, a me dizer a me salvar Anseios, distâncias , fluídos não me confunde rumo nenhum... O meu rumo é onde está teu corpo de pelos acordados ou não, de sedes transtornadas ou não. Rumo certeiramente pra onde estiver teu cajado exuberante e erguido e faço dele o meu pileque. Trêbada de suor saliva e sêmen levito no teu precipício e te saúdo a nuca com um beijo de hálito quente. Te firo pra mostrar quem é que manda, mas eu sou tua-só-tua. Meu aroma de fêmea só existe por que você é o macho. Obra de Égon Schiele

Nenhum comentário: