sexta-feira, 28 de maio de 2010

Ao analista mais desejado

Droga, você me cativou...
e o pior de tudo,
Deu as costas pras minhas desditas.
Me deixou com inumeras vontades indecifraveis
E agora se alia às concubinas estrangeiras.

Então tá querido
O que pensa que irei fazer?
Não foi você quem me disse que eu não vivia as coisas da pele
Talvez eu precise mesmo...
talvez não.
Agora eu só quero que o dia me dê bom dia!
Tomo um gole de vinho
(ou uma garrafa)
e esqueço tuas feições perfeitas
e teus olhos de azeviche...
E teu dedo médio aliançado.

Ah vai...que falta me farias?
Já aprendi, a vida é assim.
A solidão anda por perto à espreita sempre que existe qualquer parca chance.
E agora novamente ela retornou com ares de imponência e glamour dizendo: - Eu sabia!
Que importa?
Vai me dizer que a culpa é minha?
QUe não sei viver como deveria?
Que fantasio tudo?
Ah meu analista desejado...
Vá embora então e guarde este poema no bolso mais rasgado.

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