domingo, 7 de setembro de 2008

Vá se mande

Ás vezes acho que nunca te amei de verdade.
Olho-te...e vejo simplesmente o inteiro oposto.
Um homen feito (total e exclusivamente) de carne.
Nada de espírito, nada de essência.
Como pode?
Tu és um acéfalo (já o disse antes).
Um câncer em minha vida.
Nada de ti existe em mim.
Nada.
Como pode tu fazer parte assim de mim.
Como podes assim...eu quando te vejo...
Me estremeço totalmente...
E só penso em te encontra em um lugar escuro
Onde possas em mim entrar...e ser...só ser tu.

Quando de ti longe...só penso em me despir ...e ser tua "comida".
Em tua lingua em minha boca, meu mamilo, minha anágua...
Tua língua em um infinito passeio pelas brechas (totais) de meu corpo langue...
Tua lingua me olhando e me destrinchando.
E teu cheiro se misturando ao meu...
Teu toque no meu toque...
Tudo teu no que é meu....
Vem logo... e me rasgue as roupas


Ops...
acordei...e agora a razão é que se faz presente...
Não...nunca mais me encontre
Não te sinto falta...
Vá embora, não me vislumbre
Não quero ser "carne" de novo.

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