quarta-feira, 3 de setembro de 2008

A trapezista

Trafegaram em três tempos
Todas as telhas e torpes toadas.
De tão taciturnas
Traziam tempstades
Tirânicas e tristonhas.

Tremi de temor,
Em tornar-me trapezista,
E tombar na tripagem
Dos trastes terroristas
Que teciam toda terça
Os testículos dos titãs.

Talvez pela tísica,
Tomei tiúba pra não tinir de tanto tédio.
E testei a tiorga
Trepando nas traves telúricas
Toda terça também.

Com as tramas do teatro turco,
Traumatizei-me com tortas e tomates.
E com o tilintar dos tamancos,
Tive um troço tico e teco.
Então, o torturoso trovador,
Trocou suas trovas por um
Tambor dos tupiniquins
Para tratar a tontura
que tantos “tês” traziam!

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