domingo, 1 de fevereiro de 2009

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Vem dessas noites de perdição,
ou comunhão amiga.
Eleva os olhos, balança a cabeça.
Senta, olha o espelho
Imagina sempre os beijos ausentes.

Interpela sempre o horario escuro, invariável...
De que será que tem medo?
Do trem ou so homem dissoluto parado em frente?
Será que ela surfa?
Será que ela mastiga?
Indefinições?

Se lembra da queda de seu muro,
que a bifurcava em dois pólos magnéticos:
um de repulsão outro de agonia.

Um beijo molhado, divertido
Que numa dessas noites obscenas,
Um palhaço escafandrista do Rio Letes,
lhe ofereceu com olhos amenos e pernas cruzadas.
Seduziu sua alma
Digeriu seu corpo
e ruminou...

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